quarta-feira, 3 de março de 2010


Cubanos celebram aniversário 51 do Triunfo da Revolução

La Habana (Prensa Latina) Os cubanos celebram hoje o aniversário 51 do Triunfo da Revolução entre benefícios e novos desafios enfatizados por uma severa crise econômica mundial. Para os habitantes da ilha caribenha este acontecimento ocorrido no dia 1 de janeiro de 1959 significou a materialização dos sonhos de justiça daqueles que entregaram suas vidas ao longo de mais de 100 anos de luta para obter a verdadeira independência da nação.
 
Pouco depois de instalado no poder, o governo revolucionário desmantelou o sistema político neocolonial, dissolveu corpos repressivos e pela primeira vez garantiu aos cidadãos o exercício pleno de seus direitos.
 
Também saneou a administração pública e confiscaram bens malversados para erradicar essa prática da vida republicana.
 
A chegada da Revolução constituiu a dignificação do ser humano como centro e motivação da direção revolucionária que assumiu com prontidão as transformações necessárias.
 
Nesse sentido, uma das medidas que constituiu uma meta foi a Lei de Reforma Agrária, aprovada em 17 de maio de 1959, a qual eliminava o latifúndio ao nacionalizar todas as propriedades de mais de 420 hectares de extensão, e entregava a propriedade da terra a dezenas de milhares de camponeses.
 
Outras transformações do novo governo contribuíram para por ponto final à discriminação racial, de gênero, ao analfabetismo e garantir o direito dos cidadãos à saúde e ao esporte, entre outros benefícios.
 
Durante a cerimônia celebrada na oriental província de Santiago de Cuba, o presidente Raúl Castro sublinhou que "as revoluções só avançam e perduram quando o povo as leva adiante".
 
"Ter compreendido essa verdade e atuado invariavelmente em consonância com ela, foi o fator decisivo da vitória da Revolução cubana frente a inimigos, dificuldades e desafios aparentemente invencíveis", enfatizou o dignatário.
 
Chamou a estar alerta diante dos perigos externos e das atuais turbulências do mundo contemporâneo -em referência à crise econômica mundial-, ao mesmo tempo em que advertiu que mudar a realidade não será fácil, por isso chamou os cubanos a prosseguir a luta.

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